"Mas...!?" by Bruno Nogueira
"Acordo, e... chuva.
Daqueles dias em que fechamos e abrimos o espanto várias vezes, para termos a certeza que não dormimos duas estações a mais.
Mas não.
Continua a ser Agosto, continua a ser uma vaga de calor como se vestiram poucas em Portugal, mas... com chuva e frio.
Ainda haverá estações?
Ou existiram até nós as adormecermos com sprays e "deito aqui que o caixote está longe"?
O egoísmo de plantar lixo pelo chão vai ao ponto de matarem os filhos, ou com sorte, os netos.
O papel não se vai arrastar sozinho até ao lixo.
E quem é que se vai arrastar quando o mundo estiver demasiado fraco para nos guardar na barriga?
Os "outros".
Eu já não sou do tempo das estações guardadas nos sítios certos.
Para mim o verão já não é sinónimo de calor, nem o Inverno de frio.
Pode lá ter uns dias baralhados ao acaso, mas nada mais.
Os ossos de quem sofre quando muda o tempo, já não sabem quando doer.
Dou por mim a levar roupa de verão e camisolas de inverno, porque ele vai, concerteza, "fazer das dele".
Trocámos tudo, mas pouco nos importa.
Os ossos do mundo não aguentam sozinhos.
Será que matámos o tempo?
Acordem."
Palavras do Bruno Nogueira que traduzem sentimentos também meus.
Daqueles dias em que fechamos e abrimos o espanto várias vezes, para termos a certeza que não dormimos duas estações a mais.
Mas não.
Continua a ser Agosto, continua a ser uma vaga de calor como se vestiram poucas em Portugal, mas... com chuva e frio.
Ainda haverá estações?
Ou existiram até nós as adormecermos com sprays e "deito aqui que o caixote está longe"?
O egoísmo de plantar lixo pelo chão vai ao ponto de matarem os filhos, ou com sorte, os netos.
O papel não se vai arrastar sozinho até ao lixo.
E quem é que se vai arrastar quando o mundo estiver demasiado fraco para nos guardar na barriga?
Os "outros".
Eu já não sou do tempo das estações guardadas nos sítios certos.
Para mim o verão já não é sinónimo de calor, nem o Inverno de frio.
Pode lá ter uns dias baralhados ao acaso, mas nada mais.
Os ossos de quem sofre quando muda o tempo, já não sabem quando doer.
Dou por mim a levar roupa de verão e camisolas de inverno, porque ele vai, concerteza, "fazer das dele".
Trocámos tudo, mas pouco nos importa.
Os ossos do mundo não aguentam sozinhos.
Será que matámos o tempo?
Acordem."
Palavras do Bruno Nogueira que traduzem sentimentos também meus.
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