Um dia (a)normal
Hoje fui para os lados de Liége. A tarde começou com uma visita a uma exposiçao de Auguste Rodin num castelo com papel de parede nos WCs, na companhia da minha tia e de um casal belga incansavel na arte do bem-receber. Se o meu frances nao me atraiçoou no seguimento da conversa, este casal està junto hà 34 anos (perguntei-lhes o segredo e eles deram umas dicas, mas como o Ricardo tambem nao revela como defende penaltis, este segredo fica so para mim).
Conhecia pouco de Rodin e adorei a exposiçao. As suas esculturas revelam uma enorme sensibilidade e gostei particularmente desta.
Depois demos um passeio por Liege e conheci escadarias infindaveis que fazem lembrar as de Lisboa, mas bem mais ingremes. Quando as pernas ja me tremiam de tanto subir e descer escadas, là paràmos para um cafè e, depois de mais uma voltinha, rumàmos a um restaurante de degustaçao (muito bom, por acaso).
Era aqui que nos esperava o episodio mais interessante na noite. Era eu que dizia que os belgas eram um povo muito pacato? Se sim, retiro o que disse ou pelo menos excluo Liege do elogio. Estavamos nos calmamente a saborear o delicioso repasto, eis senao quando, quando menos se esperava, dois senhores sentados em mesas adjacentes, que jantavam com respectivas mulheres e familias e que minutos antes conversavam amenamente, levantam-se exaltadamente e dirigem-se a porta, com o objectivo de se agredirem fisicamente. Os guardas-chuvas do bengaleiro serviram de arma para a agressao (muito violenta pelo menos de um deles, diria eu...) e, nao fosse o empregado do restaurante e o filho de um dos envolvidos a separa-los, teria sido muito pior....
"E depois e depois?", perguntam voces. Depois o agredido volta para a mesa e continua a jantar como se nada se tivesse passado. O agressor, depois de sair e se deixar acalmar pelo filho, volta a entrar, senta-se, tenta controlar-se, desiste, veste o casaco, pede a conta, paga, nao espera pelo troco e retira-se com a familia atras.
"E porque é que isto aconteceu?" perguntam voces. A resposta é: nao faço a minima ideia. Tentamos investigar, mas nao obtivemos informaçoes conclusivas. A unica pista que temos foi a mulher de um deles dizer ao agredido: "Desculpe la isto, mas a sua companheira estava a pedi-las". hmmmmmm....interessante, mas falta saber o que é que ela fez.
Enfim...uma cena de filme para o qual nao pagàmos bilhete.
E assim se passa um dia divertido - com direito a espectaculo e tudo.
Conhecia pouco de Rodin e adorei a exposiçao. As suas esculturas revelam uma enorme sensibilidade e gostei particularmente desta.
Depois demos um passeio por Liege e conheci escadarias infindaveis que fazem lembrar as de Lisboa, mas bem mais ingremes. Quando as pernas ja me tremiam de tanto subir e descer escadas, là paràmos para um cafè e, depois de mais uma voltinha, rumàmos a um restaurante de degustaçao (muito bom, por acaso).
Era aqui que nos esperava o episodio mais interessante na noite. Era eu que dizia que os belgas eram um povo muito pacato? Se sim, retiro o que disse ou pelo menos excluo Liege do elogio. Estavamos nos calmamente a saborear o delicioso repasto, eis senao quando, quando menos se esperava, dois senhores sentados em mesas adjacentes, que jantavam com respectivas mulheres e familias e que minutos antes conversavam amenamente, levantam-se exaltadamente e dirigem-se a porta, com o objectivo de se agredirem fisicamente. Os guardas-chuvas do bengaleiro serviram de arma para a agressao (muito violenta pelo menos de um deles, diria eu...) e, nao fosse o empregado do restaurante e o filho de um dos envolvidos a separa-los, teria sido muito pior....
"E depois e depois?", perguntam voces. Depois o agredido volta para a mesa e continua a jantar como se nada se tivesse passado. O agressor, depois de sair e se deixar acalmar pelo filho, volta a entrar, senta-se, tenta controlar-se, desiste, veste o casaco, pede a conta, paga, nao espera pelo troco e retira-se com a familia atras.
"E porque é que isto aconteceu?" perguntam voces. A resposta é: nao faço a minima ideia. Tentamos investigar, mas nao obtivemos informaçoes conclusivas. A unica pista que temos foi a mulher de um deles dizer ao agredido: "Desculpe la isto, mas a sua companheira estava a pedi-las". hmmmmmm....interessante, mas falta saber o que é que ela fez.
Enfim...uma cena de filme para o qual nao pagàmos bilhete.
E assim se passa um dia divertido - com direito a espectaculo e tudo.
2 Comments:
o beijo foi o objecto de uma exposicao aqui em munique, o ano passado. estudos, maquetes, gesso, pedra, de todos os tamanhos e feitios, mão na anca, mão na coxa... e por aí fora...
:D
O segredo do teu sucesso...
:D
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