"Eu vou te contar que você não me conhece
Eu tenho que gritar isso porque você esta surdo e não me ouve
A sedução escraviza você
Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei e não a mim
E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa
Você não tem um nome, eu tenho
Você é um rosto na multidão, e eu sou o centro das atenções
Mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é
Porque eu não sou o meu nome e você não é ninguém
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação
Através da aceitação da distância e do reconhecimento dela
Entre eu e você existe a notícia que nos separa
Eu quero que você me veja a mim
Eu me dispo da notícia e a minha nudez parada te denuncia e te espelha
Eu me delato, tu me relatas
Eu nos acuso e confesso por nós
Assim me livro das palavras com as quais você me veste.
Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço, e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar de mais
Palavras são palavras
E a gente não percebe o que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito de explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar"
Do "baú" dos vinys, a magia de Maria Bethania e a música de Roberto Carlos.
Eu tenho que gritar isso porque você esta surdo e não me ouve
A sedução escraviza você
Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei e não a mim
E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa
Você não tem um nome, eu tenho
Você é um rosto na multidão, e eu sou o centro das atenções
Mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é
Porque eu não sou o meu nome e você não é ninguém
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação
Através da aceitação da distância e do reconhecimento dela
Entre eu e você existe a notícia que nos separa
Eu quero que você me veja a mim
Eu me dispo da notícia e a minha nudez parada te denuncia e te espelha
Eu me delato, tu me relatas
Eu nos acuso e confesso por nós
Assim me livro das palavras com as quais você me veste.
Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço, e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar de mais
Palavras são palavras
E a gente não percebe o que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito de explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar"
Do "baú" dos vinys, a magia de Maria Bethania e a música de Roberto Carlos.
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