Aconselhamento obrigatório?
Muito se tem discutido sobre este tema. Como já perceberam, eu sou defensora do "Não", embora achando que o "Sim" pode ser bom para a prevenção do aborto.
Há pouco, ao ver os comentários colocados pelos leitores do Público Online nas notícias referentes ao Aconselhamento Obrigatório, deparei-me com algumas opiniões que falavam no facto de a mulher coitadinha já estar a tomar uma decisão tão difícil e que por isso não tem que passar pela humilhação de ainda ter que ser aconselhada. Que a mulher já pensou pelo suficiente, etc etc.
Vou dar um exemplo de um caso que acho comparável: quando se faz um teste de HIV num centro anónimo, também existe aconselhamento. Quem vai para fazer o teste, também passa pela "humilhação" de ser interrogado e aconselhado: quais foram os comportamentos de risco, porque decidiu fazer o teste, medidas de prevenção, etc. Porquê? Por uma questão de educação e prevenção, que é conveniente não só à pessoa que faz o teste, mas também ao Estado. Aí ninguém salta cá para fora a dizer: coitadinhas das pessoas; que se querem fazer o teste anónimo é porque querem discrição; que ainda levam com um interrogatório e aconselhamento, blablabla.
Agora pergunto eu: não é de todo o interesse do Estado evitar as situações de IVG? Já não falo da questão da vida humana, já que alguns defensores do "Sim" são cegos a este aspecto. Mas há 3 razões pelas quais é óbvio para todos que a IVG deve ser prevenida: pelo trauma da mulher que o faz que não se quer ver repetido, pelo problema de natalidade existente em Portugal que suponho que o Estado tenha todo o interesse em combater (embora não se note muito...) e para poupar o dinheiro de outras eventuais IVGs nessa mulher.
Por isso acho que o aconselhamento obrigatório deve ser feito e é positivo em todos os aspectos...
Há pouco, ao ver os comentários colocados pelos leitores do Público Online nas notícias referentes ao Aconselhamento Obrigatório, deparei-me com algumas opiniões que falavam no facto de a mulher coitadinha já estar a tomar uma decisão tão difícil e que por isso não tem que passar pela humilhação de ainda ter que ser aconselhada. Que a mulher já pensou pelo suficiente, etc etc.
Vou dar um exemplo de um caso que acho comparável: quando se faz um teste de HIV num centro anónimo, também existe aconselhamento. Quem vai para fazer o teste, também passa pela "humilhação" de ser interrogado e aconselhado: quais foram os comportamentos de risco, porque decidiu fazer o teste, medidas de prevenção, etc. Porquê? Por uma questão de educação e prevenção, que é conveniente não só à pessoa que faz o teste, mas também ao Estado. Aí ninguém salta cá para fora a dizer: coitadinhas das pessoas; que se querem fazer o teste anónimo é porque querem discrição; que ainda levam com um interrogatório e aconselhamento, blablabla.
Agora pergunto eu: não é de todo o interesse do Estado evitar as situações de IVG? Já não falo da questão da vida humana, já que alguns defensores do "Sim" são cegos a este aspecto. Mas há 3 razões pelas quais é óbvio para todos que a IVG deve ser prevenida: pelo trauma da mulher que o faz que não se quer ver repetido, pelo problema de natalidade existente em Portugal que suponho que o Estado tenha todo o interesse em combater (embora não se note muito...) e para poupar o dinheiro de outras eventuais IVGs nessa mulher.
Por isso acho que o aconselhamento obrigatório deve ser feito e é positivo em todos os aspectos...
Labels: IVG
1 Comments:
Concordo completamente, e acho o exemplo que deste perfeito. É uma situação díficil, muitas vezes de desespero e é necessário um aconselhamento por profissionais para até evitar futuros traumas na mulher. E até ajuda o periodo de reflexao. Se ela quiser fazer na mesma, muito bem, se ela não quiser fazer, muito bem.
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home