Paixão
Paixões como esta acho que voltarei a ter poucas na vida. Começou com 8 anos como algo de bastante aborrecido. Os meus pais e tios decidiram pôr todos os primos a jogar e lá ia eu. Não ligava muito àquilo. Gostava mesmo era de jogar futebol, como boa maria-rapaz que era. Era um desporto semanal: todos os sábados de manhã lá ia eu para as aulas. Todos os anos mudava de professor e de grupo, o que também não ajudava a criar gosto pela coisa.
Não me lembro muito bem, mas acho que foi aos 12 anos que a coisa começou a tornar-se mais séria. Lembro-me que com 13/14 já jogava bastante a sério. Por essa altura, o meu grupo de amigos também já era basicamente, para além dos amigos da escola, as pessoas que frequentavam o clube. Em tempo de férias, os dias eram passados no clube e à noite combinava coisas com os amigos de lá: as idas ao cinema à segunda-feira e as festas dos slows.
Nunca ganhei um torneio, excepto no clube. Fiz algumas finais, mas perdi sempre.
Há uma vitória que relembrarei sempre, frente a uma adversária que achava intransponível e que na altura era da selecção. Claro que a vitória foi conseguida num torneio por equipas com o treinador a dar-me conselhos nas trocas de campo. É que, apesar de jogar relativamente bem, faltava-me muita concentração e calma. Já na altura tinha problemas em parar o "rio do pensamento".
Há também uma derrota que relembrarei, por ter lutado até ao último minuto contra uma adversária bastante forte (perdi 6/4 no terceiro set). Chorei como chorava sempre que perdia e achava que podia ter ganho.
O início do fim foi o começo dos problemas de coluna e das lesões. O fim chegou com a dificuldade em conjugar os estudos com os treinos - na altura queria entrar para medicina. Gostava de ter sido tenista, mas sei que por muito que gostasse e goste de ténis, não nasci com capacidade física para isso.
Hoje fica a paixão pelo desporto e as recordações desse tempos muito felizes da adolescência. Algumas das minhas melhores amigas ficaram desse tempo.
Hoje à tarde dei por mim a dar uma direita no vazio. Às vezes a vontade de jogar é mais que muita...quem sabe este fim-de-semana pegue na raquete e vá alimentar esta paixão.
Não me lembro muito bem, mas acho que foi aos 12 anos que a coisa começou a tornar-se mais séria. Lembro-me que com 13/14 já jogava bastante a sério. Por essa altura, o meu grupo de amigos também já era basicamente, para além dos amigos da escola, as pessoas que frequentavam o clube. Em tempo de férias, os dias eram passados no clube e à noite combinava coisas com os amigos de lá: as idas ao cinema à segunda-feira e as festas dos slows.
Nunca ganhei um torneio, excepto no clube. Fiz algumas finais, mas perdi sempre.
Há uma vitória que relembrarei sempre, frente a uma adversária que achava intransponível e que na altura era da selecção. Claro que a vitória foi conseguida num torneio por equipas com o treinador a dar-me conselhos nas trocas de campo. É que, apesar de jogar relativamente bem, faltava-me muita concentração e calma. Já na altura tinha problemas em parar o "rio do pensamento".
Há também uma derrota que relembrarei, por ter lutado até ao último minuto contra uma adversária bastante forte (perdi 6/4 no terceiro set). Chorei como chorava sempre que perdia e achava que podia ter ganho.
O início do fim foi o começo dos problemas de coluna e das lesões. O fim chegou com a dificuldade em conjugar os estudos com os treinos - na altura queria entrar para medicina. Gostava de ter sido tenista, mas sei que por muito que gostasse e goste de ténis, não nasci com capacidade física para isso.
Hoje fica a paixão pelo desporto e as recordações desse tempos muito felizes da adolescência. Algumas das minhas melhores amigas ficaram desse tempo.
Hoje à tarde dei por mim a dar uma direita no vazio. Às vezes a vontade de jogar é mais que muita...quem sabe este fim-de-semana pegue na raquete e vá alimentar esta paixão.
7 Comments:
Estou a ver que em troca de uns cozinhados tenho umas lições de ténis ? :)
uma direita no vazio... lolol, fascista!
são os sisos...
tb me acontece às vezes dar um Mohashi no ar... enfim. há coisas que não se perdem...
Nuno, combinadíssimo. bem preciso de umas lições de cozinha. :-)
Blennius, fascista eu???? não...lá por isso, dou direitas, esquerdas, serviços e vóleis, para ser politicamente correcta.
já agora, o que é um mohashi?
ai os sisos os sisos...
mohashi é um pontapé acima da cintura, dado com a perna de trás e rotação do corpo e de anca...
tipo shakira, versão karaté.
as ancas que nao mentem. lol
ora nem mais...
touché...
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