Como uma bola de neve
Na Amazónia, a subida do termómetro poderá chegar aos oito graus, de acordo com o cenário mais pessimista. Este admite a “transformação da floresta virgem em savana”.
A Amazónia poderá deixar de ser o pulmão do planeta e tornar-se uma região de emissões de dióxido de carbono, o que terá um impacte “sobre o clima mundial”, disse o coordenador do estudo, José Marengo.
Este relatório não levou em conta os efeitos da desflorestação nesta região, o que pode agravar a situação da Amazónia.
Para a organização ecologista Greenpeace, “se a progressão da fronteira agrícola e da indústria da madeira se mantiver ao ritmo actual, o coberto florestal poderá recuar dos actuais 5,3 milhões de quilómetros quadrados para 3,2 milhões em 2050”.
Outras regiões do Brasil poderão ser afectadas. O nordeste semi-árido poderá tornar-se árido no próximo século, enquanto as zonas costeiras, onde vivem 42 milhões de habitantes – cerca de um quarto da população – poderão ficar ameaçadas por uma subida do nível do mar de meio metro.
A região do Rio de Janeiro “é uma das mais vulneráveis”, segundo o estudo que aplica ao Brasil as conclusões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC).
“Vivemos um desafio, uma espécie de encruzilhada de caminhos éticos” que apela a uma reacção de todos os países para travar o sobre-aquecimento global, comentou a ministra do Ambiente brasileira, Marina Silva.
Mesmo se o Brasil e outros países em desenvolvimento adoptarem medidas, “continuaremos a ser afectados por estes problemas se os países industrializados nada fizerem”, acrescentou." (Fonte: Público Online, 28/02/07)
Sem Amazónia, como será? E o que vamos descobrir a seguir?
Labels: Climate change
1 Comments:
bola de neve e o que vai cair em brasilia, nao tarda...
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